sexta-feira

Hasta luego



Eu hoje acordei de mala feita e (continuo) de boa saúde. Tenho escapado incólume às enfermidades que me rodeiam, também por mérito próprio: exposição condicionada (poucas saídas à noite, sempre fortemente agasalhada) e alguma paranóia. Perdoem-me a falta de solidariedade com achaques e febres alheias (melhoras rápidas, é o que vos desejo), mas não podia de maneira nenhuma pôr em risco os meus planos de me reunir nos próximos dias com amigos de longa data, daqueles com quem vivemos momentos-chave da nossa formação pessoal e com quem, mesmo que se passem anos sem haver contacto (a vida dá muitas voltas), foi criada uma cumplicidade eterna. Sou filha única e para mim é o mais parecido que existe com ter irmãos (o que também vem contrariar a teoria absurda, na minha opinião, de que homens e mulheres não conseguem manter uma amizade que não passe pela cama). Por outro lado, com tanta conversa para pôr em dia e níveis de alcoolémia para repor, não sei se vai sobrar tempo para ver museus, que é coisa que não costumo dispensar quando visito grandes cidades (que querem?, manias). Talvez o Jamón... Bom fim-de-semana.

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