São cinco, sete minutos
O crepúsculo excita os loucos. Lembro-me que tive dois amigos a quem o crepúsculo punha muito doentes. Um deles desconhecia os deveres da amizade e da educação, e maltratava o primeiro que aparecesse. Vi-o atirar à cabeça dum mordomo um frango, em que ele via não sei que insultante hieróglifo. A tarde estragava-lhe os manjares mais suculentos. (Poemas em Prosa, Charles Baudelaire)
Quem diz crepúsculo, diz lusco-fusco. Muito intenso.
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Escuto.