terça-feira

Showbiz

LinkedIn é um site que serve para construir uma rede de contactos profissionais. Só há pouco tempo ouvi falar desta "comunidade", mas já existe há alguns anos (desde 2003?). É diferente, por exemplo, do MySpace, muito utilizado por bandas que disponibilizam on-line, cada vez mais, músicas e informação sobre concertos, ou do Facebook (rede social) ou ainda daquilo que sempre me pareceu uma idiotice chapada, orientada para adolescentes e para o engate, o Hi5.

Em Novembro de 2007 o LinkedIn contava com cerca de 15 milhões de utilizadores (não é muito). Registei-me por curiosidade. Dá para aldrabar tanto como em qualquer outro sítio da net, mas isso já se sabe. Não se pergunta a idade, a cor dos olhos nem a canção preferida. O essencial são as habilitações "literárias" (uma expressão que sempre me confundiu), instituição de ensino que se frequentou (superior, espera-se), local de formação, experiência profissional passada, ocupação actual e nacionalidade. Dá para pôr uma foto tipo passe. A partir daí o sistema percorre a nossa lista de contactos de email e diz-nos quem também está registado no site. As ligações vão-se fazendo basicamente como nas outras redes, e as pessoas podem fazer "recomendações". O que mais se encontra são CEO's (ou para lá caminham) e consultores de toda a espécie. Supostamente quem torna o LinkedIn um negócio rentável - porque ao fim e ao cabo o que todos queremos e precisamos de fazer é algum dinheirinho - são os head-hunters, porque um utilizador "normal" inscreve-se e é muito provável que rapidamente se esqueça de lá voltar. (Para quem leva aquilo a sério, se a situação profissional se mantiver, não há actualizações a fazer.)

Tudo isto para dizer que vasculhando "legitimamente" listas de contactos alheias, encontrei várias pessoas com quem já me relacionei num âmbito profissional. Uma delas, que sempre considerei divertida e inteligente (das características mais importantes que se podem desejar em colegas de trabalho, para que a rotina seja suportável), apesar de se mover num meio específico com um registo que em geral não aprecio, escreveu o seguinte sumário da sua actividade (o bold é meu):

«(...)We started with 11 000 readers and, in less than a year we climbed to 22 000. After that, I've been asked to coordinate a new magazine for the publisher. Still in pre-production.

I've specialized in newsroom coordination, newspaper and radio conception of new products. After three year learning the "new media" online news tricks, I am now coming back to radio+internet experience, with the only national news radio magazine being broadcasted on syndication.

Concepts, ideas, coordination and a bit of "tabloid" taste, good for the selling process, is my business, apart, of course, news reporting.»

Jeitinho não lhe falta.

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