terça-feira

Máfia Russa (II), ópera de Lisboa

«(...)São todos estes dados importantes para se perceber quão megalómano e gravoso é o disparate de que o acto I está agora exposto na Ajuda. O Hermitage alugou e o Estado Português, através da ministra da Cultura, pagou do orçamento público e do mecenato que para aí canalizou, 1,5 milhões de euros! Isto quando, para além de serem outras as evidentes prioridades das políticas culturais públicas, das políticas para as artes e para os museus, não existem laços, “know-how” ou fundos privados possíveis que fundamentem a viabilidade e interesse de um pólo local do Hermitage.
Quando se parte para tão extravagante projecto no desconhecimento de que a outra parte é um dos mais agressivos actores deste novo “capitalismo global” dos museus, o desastre anuncia-se.(...)»

Augusto M. Seabra, em artecapital.net (com bold meu)

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