When two worlds collide
B. conta-me ao jantar que a relação com o gestor não está a correr bem. Que os opostos se atraem, mas que depois é difícil conciliar formas diferentes de encarar a vida. Que ele faz uma aproximação demasiado objectiva das coisas. No outro dia perguntou-lhe: «Onde é que queres estar daqui a cinco anos?» B., um pouco atónita porque não costuma pensar nisso, deu-lhe a resposta mais simples, a que eu muito provavelmente também daria: «Quero estar feliz, com quem gosto, satisfeita com o meu trabalho, sem grandes preocupações.» Ele explica-lhe que dentro de cinco anos quer estar no país X, na cidade Y, na situação profissional Z, que tem "um projecto de vida". B. respeita esta capacidade de planeamento, mas não funciona para ela. Diz que ali não há espaço para a emotividade. E eu nem cheguei a conhecer "o gestor".
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Escuto.