sábado

Bairro Alto

Estive na festa Acidental no Frágil, animada pela ala reaccionária do Quase Famosos, respondendo assim ao apelo à presença de "miúdas de esquerda". A música estava boa, mas acho que os dois djs de serviço - quando eu cheguei infelizmente o terceiro já tinha abandonado o evento com stress pré-natal - podiam ter arriscado um pouco mais, para além do que toda a gente ali presente já canta de cor. Enfim, gosto que me surpreendam. Também tenho a criticar a ausência do Ricardo cuja não comparência considero imperdoável. Por outro lado, ainda tive oportunidade de estar à conversa com a Inês. E conheci finalmente a Batukada (gira, gira, gira, tal como eu a imaginava!), um encontro feliz proporcionado pela Charlotte*, anfitriã bombástica, que me ameaçou com um deslincamento quando, armada em betinha, me cortei ao after-party de lux(o). A verdade é que não tenho pedalada para acompanhar o pessoal de direita, principalmente quando há recibos verdes que me obrigam a respeitar alguns compromissos escandalosamente matutinos no dia seguinte. Mas depois vinguei-me e dormi a tarde toda. Quando acordei, assisti a um pôr-do-sol digno de um postal à venda nos melhores estabelecimentos da Costa da Caparica.

*Gosto muito de Anita Lane (e ainda mais de Marvin Gaye) - que ainda há-de passar por aqui a cantar qualquer coisa do disco Sex O'Clock - e não conhecia essa versão do clássico Sexual Healing. Boa!

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Escuto.